No último post escrevi um pouco sobre os meus gatinhos e comentei sobre a internação do Almofadinhas, então por isso voltei a escrever para contar o que aconteceu. 🙁

Na segunda-feira a noite cheguei em casa e notei que o Almofadinhas estava meio mal, mal se levantou quando entrei pela porta, mas como desde quando ele começou com os problemas da estomatite ele não estava mais me recebendo na porta, não achei tão estranho.

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Estranho foi ir até a caminha, onde ele estava dormindo, e reparar que mal acordou com a minha chegada, isso foi muito estranho. Dei oi, comecei a conversar um pouco com ele (sim eu faço isso o tempo todo, até porque moro sozinha e ele e a Minerva são praticamente os únicos que estão sempre disponíveis para me ouvir falando) e ele mal se mexeu. Mal abriu o olho. Parecia não estar respirando.

Entrei em pânico, dei uma chacoalhada nele e ele “acordou”, mas ficou na mesma posição. Já me deu uma angustia muito grande, ainda mais que ele estava magrinho e fraco, pois a alguns dias não estava se alimentando direito. O que também era muito estranho visto que a cirurgia de extração dos dentes foi um sucesso e os pontos haviam cicatrizado maravilhosamente bem.

Fui pegar sache para tentar dar um pouco à ele, e já dar a dose diária (uma semana sim, outra não) de Interferon, medicação que muitos veterinários recomendam para gato FELV+ e que a Minerva também está fazendo uso a uns 2 meses.

Quando comecei a preparar as coisas para dar à eles, ele se levantou e veio até a cozinha, isso me deu um pequeno alívio porque sempre que eu ia preparar o sache com remédio ou só para dar um agradinho para eles, os dois vêm igual loucos e ficam miando querendo o mais rápido possível.

O dele eu misturei com água e bati no liquidificador, porque caso ele estivesse com dor na língua, eu ainda não sabia se a úlcera dele tinha curado ou não, facilitaria na hora de ingerir. O problema foi que ele não quis comer. Com isso peguei uma seringa para forçar um pouco, ele precisava se alimentar. Consegui dar mais um menos 8ml com muito sacrifício.

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Em seguida mandei uma mensagem pro Tobias (veterinário que operou ele) falando que não sabia o que fazer porque ele não queria comer e eu havia chegado em casa e ele parecia estar meio morto, além de estar fazendo xixi fora do lugar. Ele pediu para levar ele na terça para a clínica para dar uma olhada.

Terça de manhã acordei super cedo, tentei dar comida para ele de novo, sem sucesso. Depois de muita “briga” consegui colocar ele na caixinha de transporte para levar ele pra Porto Alegre. Cheguei na clínica por volta das 8:10 da manhã e deixei ele internado.

Final da tarde fui ver ele, ficamos juntos pelo menos 1:30h. O Tobias me falou que ele havia tomado soro, comeu bastante durante o dia, inclusive comeu mais enquanto eu estava lá com ele, mas que tinha dado alterações no hemograma. Uma anemia leve, sugeriu que fosse feito uma transfusão de sangue, mas nada urgente porque não era grave, apenas para melhorar e ficar sem nada de anemia mesmo. E os linfócitos (se eu não me engano era isso, tenho dificuldades de gravar nomes, ainda mais os difíceis) estavam muito elevados, se eu não me engano a referência é 20 mil e ele estava com algo em torno de 90 mil. E que isso era bastante preocupante.

Mas como ele havia se alimentado durante o dia, e eu achei ele mais animado, ainda fraco, mas mais animadinho, conversamos sobre a possibilidade de ele voltar para casa na quarta-feira a noite. Iria apenas depender do resultado do exame de sangue de quarta, onde ele veria se a medicação nova, que seria testada naquela noite, faria efeito para diminuição dos linfócitos.

O Tobias me falou da gravidade de esse número ser alto e que mesmo se ele melhorasse com a medicação, ainda tinha algumas chances de ele não ter uma vida tão boa quanto tinha antes de tudo isso acontecer (perdeu 2kg desde quando começaram todos os problemas com a estomatite) e que devido a condição dele – de FELV+ – ele poderia não viver muito mais tempo.

Fiquei triste quando ele falou isso, porém, imaginava que o Almofadinhas conseguiria aguentar mais um tempo ainda, ele foi tão guerreiro nessa breve vida, porque não sairia dessa agora? Mas ao mesmo tempo todos na clínica estavam esperançosos, inclusive eu, porque ele havia comido muito durante o dia. Então fiquei o quanto consegui lá fazendo companhia, e percebi o quanto ele estava feliz em me ver, sempre tão delicadinho e carinhoso. Não acho justo.

Nossa última foto juntos :(
Nossa última foto juntos 🙁

Quarta-feira de manhã acordei mais feliz já planejando trazer ele pra casa, passei numa loja no centro e comprei 4 patês AD (super calóricos) para ele recuperar um pouco o peso, estava apenas com 2,800kg, e fui para o trabalho já torcendo pro dia passar correndo e eu poder ir buscar ele.

O triste foi chegar no trabalho e enquanto eu comentava com as gurias sobre o hemograma dele e tudo mais, falando que ia buscar ele de noite para levar para casa, o celular toca. Achei muito estranho quando vi na tela “Chatterie“, porque estavam me ligando da clínica?

Atendi e era o Tobias com a pior notícia do mundo. Meu bebê teve uma convulsão por volta das 6h da manhã, provavelmente causada por algum linfoma que não chegamos a descobrir se existiam ou não. Ligaram para ele nessa hora e ele foi pra clínica, chegaram a colocar no oxigênio, mas infelizmente ele não resistiu. Meu chão caiu naquele momento. Fiquei extremamente triste, e fico imaginando se ele teria resistido caso não estivesse tão magrinho. Acredito que isso não teria acontecido se ele estivesse mais forte. Mas infelizmente ele não resistiu e agora sempre que chego em casa me bate uma tristeza enorme.

O fato é que não sei lidar muito bem com perdas, mas ao mesmo tempo por um lado fico feliz por ele ter descansado. A gente sofreu tanto nos últimos meses, e ele aguentou bravamente por tantos altos e baixos, era até injusto da minha parte querer que ele continuasse vivo se fosse pra ter a vida que ele teve nas últimas duas semanas. (se alimentando pouco e dormindo mais do que fazendo qualquer outra coisa, eu sei que gatos dormem muito, mas ele estava dormindo muito mais do que costumava).

Fui até a clínica ao meio dia me despedir, e vi que o rostinho dele estava sereno e isso me reconfortou tanto. Ele realmente descansou e não vai mais sofrer com essa doença injusta. Não me arrependo nem um pouco de tê-lo adotado, muito pelo contrário, sei que salvei a vida dele e nesses 6 meses ele teve uma vida digna, teve comida, amor, carinho, dedicação e uma cama quentinha pra dormir. Sei que eu e a Heloisa (madrinha deles) fizemos tudo e que dessa vez não havia mais o que fazer.

Ele foi e sempre vai ser meu xodó, o anjo mais carinhoso que entrou na minha vida, e agora vão ficar só as lembranças dos carinhos que ele me fazia com a testa, com a delicadeza que ele sempre chegava pra dormir no meu colo, quando ele vinha e não queria parar de ficar encostado com a testa dele na minha.

E graças a esse meu anjo, outro anjinho entrou na minha vida, a minha Minervinha linda. Ela tem estado muito mais carente desde que ele partiu, e acredito que se sinta sozinha durante o dia, mas ela também sentiu que estou triste e que preciso muito dela para superar tudo isso. Não desgruda mais de mim, me segue o tempo todo e está até mais carinhosa do que já era. Agora juntas vamos superar a perda. Triste saber que ela também é positiva, mas ela já tem sido guerreira por 5 anos, e agora juntas vamos vencer a doença pelo tempo que conseguirmos.

Vá com Deus, meu Almofadinhas lindo, eu te amo e nunca vou te esquecer.

O céu ganhou mais uma estrelinha.

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In memorian
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15 ideias sobre “In memorian

  • 28 de julho de 2015 em 09:14
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    Olá! Li duas postagens suas falando sobre a Fiv e a Felv. Fiquei triste com a perda do Almofadinhas. Sinto muito e espero seu coração esteja confortado. Meu nome é Paula, tenho 6 gatos. Um deles é Fiv+, o Maizena. Resgatei ele ano passado em outubro. O caso dele foi resgate mesmo, pois ele apareceu na minha casa pra comer a comida do meu outro gato. Mas na época ele era pequeno e muito arisco, eu não conseguia nem fazer um carinho nele. Com o tempo fui ganhando sua confiança e ele me deixava pelo menos passar a mão na sua cabeça. Então ano passado reparei que ele estava com algum problema na orelha e foi então que decidi que teria que pegá-lo de qualquer forma. Entre muitas tentativas, consegui e levei em uma clínica. Depois de alguns exames descobri a Fiv. O veterinário sugeriu eutanásia também, mas ignorei tudo e adotei assim mesmo. Ele tem um quarto só pra ele em casa. Já que os outros 5 são negativos. Entre idas e vindas na veterinária, vamos indo. Atualmente ele está novamente com um polipo na orelha, mas estou aguardando pra fazer a cirurgia. Fico feliz de saber que existem pessoas com o seu coração e principalmente sua coragem. Adotar um animal de rua já é um ato de amor, sendo ele doente, é um ato de extrema coragem. Meus parabéns. Boa sorte com a Minerva e se precisar trocar ideias, pode contar comigo. Com 6 gatos, a gente aprende de tudo nessa vida. kkkkk Inclusive o amor incondicional. Bjs.

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  • 28 de julho de 2015 em 20:12
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    Olá, chorei mto lendo seu post, pois sofri mto c/a perda d minha Pretinha q estava comigo à dois anos. Adotei ela já adulta e foi um amor tão grande, q não me conformo ainda c/sua morte…tentei d tudo, mas ela não resistiu, sofreu por um mês e não me restou outra saída a não ser a eutanásia. Ela partiu dia 14 d julho agora e nunca esquecerei do qto era amável e linda!!! Ainda bem q tenho a Sofia, gatinha c/14 aninhos, q me ampara em momentos d tristeza… mas ainda tá mto difícl p/mim, sinto mto sua falta!!!

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  • 21 de dezembro de 2016 em 16:07
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    Lindo post, Camila!
    Que pessoa maravilhosa você é!
    Estou com sete gatinhos. Descobri que uma é FELV+. Não paro de chorar. Tenho que testar os outros seis… Não quero nem imaginar perdê-los tão cedo. Tenho uma gata preta de um olho só. Igual ao seu Almofadinhas. É minha mais velha. Minha primeira. Está comigo a oito anos. Já me ensinou muito, muito! Lendo seu relato e vendo as fotos de vocês penso no amor que existe entre eu e ela e no carinho que eu tenho com todos eles. Espero que só uma seja positiva. De qualquer forma, suas palavras e sua coragem me ajudaram.
    Muito obrigada por existir.

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    • 21 de dezembro de 2016 em 22:49
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      Fico feliz de ter ajudado de alguma forma com o meu relato.
      Infelizmente em junho a Minerva também veio a falecer, depois de uma queda da imunidade. Foi mais ou menos como foi com o Almofadinhas, ela teve uma piora, em seguida melhorou e quando recaiu de novo, não resistiu. Não acabei falando sobre isso aqui no blog porque foi ainda mais dificil pra mim e também porque foi durante um período de muita mudança na minha vida.
      Mas os dois foram muito especiais pra mim e sinto saudades todos os dias, mas mesmo quando a tristeza bate, meu coração se enche de alegria por ter eles do meu lado, mesmo que por pouco tempo.
      Espero que teus outros gatinhos não tenham a doença, mas se tiverem, a única coisa que te peço é que dê todo o amor e carinho que eles precisam, vão saber recompensar com toda certeza.
      Se eles não tiverem, aconselho você a vacinar os negativos com a quíntupla, é a vacina contra Felv.
      Beijos

      Resposta
  • 1 de novembro de 2017 em 19:12
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    Ola. Tenho um gatinho com felv. Será que podias falar comigo acerca da doença ? Aguardo uma resposta para o email. Obrigada..

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  • 21 de janeiro de 2018 em 08:21
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    Oi adorei a sua dedicação, e a Minerva como está? Não vi nada mais sobre ela, espero que esteja muito bem.

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    • 21 de janeiro de 2018 em 20:41
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      Infelizmente a Minerva me deixou em julho de 2016, foi um período muito conturbado na minha vida porque tive muitas mudanças e nesse meio tempo ela adoeceu e acabou não resistindo. Como foi no meio disso tudo não tive tempo de escrever e acabei ficando ainda mais triste, já que havia perdido o Almofadinhas um ano antes e acabei não conseguindo escrever. Mas ela também foi levada pela felv ?

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  • 8 de fevereiro de 2018 em 21:01
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    Camila, obrigada mesmo pelos posts, eu adotei uma gatinha (Astrid) com menos de 7 meses, e ela sempre foi magrinha, castramos, passou mto trabalho, e até que semana passada resolvi levar ela no vet pq achei ela amuadinha e diagnosticaram com felv+. De dois dias pra cá venho dando medicação, fui em vários vets, todos me disseram pra nao ter esperanças. Deram vitaminas, mas ela nao reage muito =/ Eu então levei na chaterrie hoje e falei com o Tobias, iniciamos as injeções e Corticóide. Cada dia ela come menos, mas eu sinto ela lutar, mas ela tem 2quilos e meio e está definhando, eu estou desesperada pois eu amo ela e é a melhor gatinha do mundo, ela é amável, dorme comigo. E é um anjinho na minha vida. Eu só soube disso agora e tenho lido tudo e falado com quem eu posso sobre isso. Eu queria saber como foi o tratamento dos seus anjinhos, o que tu tentou além? Eu vou tentar dar a comidinha pra ela batida também então, de repente ela se anime… =/

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    • 8 de fevereiro de 2018 em 21:20
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      Oi, Giulia, que triste saber da sua gatinha!
      Quando eles estavam nessa fase de comer menos a primeira coisa que sempre tentei foi bater o sache no liquidificador com água e assim que desse corria para comprar aqueles patês supercalóricos (AD), conheces? Normalmente eles gostam bastante, mas chegou um momento que eles também rejeitavam.
      Compre uma seringa e tente forçar, eu fazia isso, pra pelo menos não ficarem 100% sem comer. Dava tanto comida quanto água.
      Mas no geral, o corticoide dava uma ajudada, ajudou na maioria das vezes. Já tentou dar o interferon? Eu dei por vários meses pra eles também, ajuda a manter a imunidade mais alta.
      Fora isso, internação no soro também…
      Espero que ela melhore logo! Mas sabendo que está nas mãos do Tobias, fico feliz, saibas que ele cuidará muito bem dela! E o que eu mais gosto dele é que nunca escondeu o jogo em relação ao Almofadinhas. Pena que não consegui levar a Minerva pra eles cuidarem também na época que ela nos deixou, talvez eles tivessem conseguido segurar ela mais um pouco 🙁
      Melhoras pra sua gatinha e segure a barra! Vou torcer por ela.

      Resposta
  • 27 de dezembro de 2018 em 17:41
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    Oi Camila,
    Fiquei triste porque os dois foram levados pela Felv 🙁 hoje o dia foi nublado aqui em casa também.
    Há alguns dias nosso Bolinha estava ruinzinho, levamos na vet e ele estava com muita febre, imunidade baixíssima e infelizmente foi diagnosticado com Felv, a doença que eu não conhecia há 5 dias atrás e que roubou a minha paz por completo. O Bolinha não comia, não bebia água, não brincava mais, e viveu esses últimos 5 dias comendo por seringa e sendo medicado pela gente. É triste dizer, mas nem dormir com a gente ele queria mais, coitadinho. Ontem, chegamos e ele babava muito e tinha sangue na baba dele e ele tinha feito xixi na caminha dele, eu liguei pra Clínica e levamos ele lá correndo, ele miava muito no carro. Lembro de ter colocado a mão dentro da caixinha pra acalmar ele e ele ficou quietinho. Na Clínica, pediram para internarmos ele por dois dias e eu me despedi do meu Bolinha com um aperto tão grande no coração que nem sei te mensurar. Deixamos ele por volta das 20h na Clínica, e às 5h da madrugada a Clínica me ligou, infelizmente nosso Bolinha partiu. Um gato de quase 7kg, forte e gostoso, tigradinho e um amor! Era um dos nossos 5 bebês da casa, todos eles da mesma família.

    Daqui 30 dias vamos testar os outros, e eu oro muito pra que eles sejam negativos. 🙁
    Essa Felv é terrível amiga. Obrigada por compartilhar teu momento de tanta ternura e amor com o Almofadinha e com a Minerva, quero que no mundo dos anjos felinos, meu Bolinha encontre eles lá e seja feliz, como era aqui conosco.

    Te admiro! Um beijo apertado de um 2018 que termina muito triste pra mim.

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    • 15 de janeiro de 2019 em 12:05
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      Fico muito triste em ler seu relato Ritchélly! 🙁
      Infelizmente essa doença é cruel mesmo, conheço pouquíssimos gatos que resistiram à ela por bastante tempo. Acho que nesse momento o melhor que podemos pensar é que apesar de tudo, a gente conseguiu dar amor e carinho aos nossos amiguinhos, pois com certeza se a gente não tivesse aparecido na vida deles, talvez não tivessem chegado tão longe. Minha Minerva e meu Almofadinhas eu tenho certeza disso, visto que, quando busquei eles no gatil já estavam muito frágeis e eu consegui melhorar a imunidade deles aos poucos.
      Enfim, sei que essa dor é enorme e que não há muito o que dizer que faça com que ela diminua, mas com o tempo você vai lembrar dele e ficar feliz por ter feito parte da sua vida.
      Desejo força e boa sorte quando testar os outros gatinhos.
      Beijos

      Resposta

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