Olá, pessoas! Tudo bem? Por aqui tudo certo, apenas muito ansiosa para fazer logo minha cirurgia hehehe.
A resenha de hoje é do último livro que li em 2015, e mais um livro espírita.
Ganhei esse livro da minha mãe já faz uns 4 anos, confesso que quando vi que era um livro espírita fiquei me perguntando porque minha mãe estava me dando esse tipo de livro, sendo que eu não tinha nenhum nesse estilo na minha estante. Mas achei que seria indelicado perguntar para ela… hahaha.
Bom, como nunca fui muito atraída por esse tipo de leitura ele foi ficando na minha estante, e ficando, ficando… Ano passado acabei lendo o livro Gêmeas, que também é espírita, e como foi uma leitura que me agradou muito, achei que era a hora de finalmente tirar esse da prateleira.
A verdade é que fiquei um pouco decepcionada com o livro, pois a história em si é boa, mas deixou a desejar na escrita. Acredito que se ela fosse escrita de outra forma teria me cativado mais.
A vida sabe o que faz conta a história de Isabel e Carlos, um casal de namorados que está muito feliz e fazendo planos para se casarem. Até que Carlos é convocado para lutar na Guerra de 1945. Um tempo depois os homens convocados foram voltando aos poucos ao Brasil… Menos Carlos.
Anos mais tarde, depois de muito sofrer sem saber se seu grande amor estava vivo ou morto, apesar de ter sido dado como morto – era difícil acreditar -, Isabel deu uma chance a si mesma e resolveu seguir sua vida. E conseguiu.
Em seguida ela conhece Gilberto, um médico muito gentil e bacana, por quem se apaixonou e começou a reconstruir sua vida… Até que Carlos finalmente reaparece, 5 anos após ser dado como morto.
A partir daí a história se desenrola. A narrativa é contada tanto da perspectiva de Isabel, quanto de Carlos. Isso eu acho muito legal porque mostra a visão dos dois lados.
No início, nas partes em que o livro é narrado por Carlos confesso que ficava agoniada e cheguei a pensar em desistir da leitura. Carlos é era um homem extremamente machista e possessivo e isso estava me incomodando. Mas pelo menos não foi assim até o fim da história.
Depois da fase possessiva de Carlos o livro se torna mais leve e a leitura flui mais tranquilamente. Achei que o final poderia ter sido melhor explorado, os fatos ficaram meio corridos demais e não foi tão “a fundo” no que poderia ter sido contado. Não achei a presença dos espíritos tão forte como no outro livro que li. Em algumas partes percebe-se que pode haver algum espírito agindo “por trás”, mas isso não fica muito evidente.
Como a narrativa se passa durante a Segunda Guerra Mundial o livro é machista em muitos momentos. Sei que naquela época o mundo todo era assim, eram outros tempos e tudo o mais, mas mesmo assim isso me incomodou bastante e acho que não precisava ser tanto.
Então dei 3 estrelas por todos esses motivos. A Zíbia é uma autora super conhecida entre os autores espíritas, com com isso confesso que esperava muito mais do livro.
Frases do livro:
Pensado no que soubemos sobre o passado, talvez não seja tão simples resolver os problemas que ficaram para trás. Apesar de esquecermos o que passou, há o risco de mágoas e ressentimentos ainda estarem em nosso inconsciente e dificultarem o entendimento entre nós.
(…) Mãe, todas as coisas têm prazo de validade. Nada dura para sempre. É hora de mudar, aprender outras coisas. Não sei deixe levar pelo orgulho.
Uma vida nova requer cenários novos, mais alegres, novas amizades, novos projetos.
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Beijos