Olá, pessoas! Tudo bem?
A resenha de hoje é do livro Escolhendo o Perdão, de Nancy Leigh Demoss.
É impossível superestimar quanto nossa recusa em perdoar faz mal às emoções, ao espírito e ao corpo. Escolhendo o perdão, é o livro escolhido para leitura da segunda semana do mês dedicado a família, na mentoria o jogo da vida.
“O perdão libera alegria. Promove paz. Limpa o registro. Coloca em movimento todos os valores mais sublimes do amor. Em certo sentido, o perdão é o cristianismo em seu ápice.” (John Macarthur).

Se você preferir, pode ouvir a resenha no vídeo abaixo:
Nancy destaca a importância do perdão para uma vida plena e saudável, e mostra como a falta de perdão pode prejudicar não apenas as relações interpessoais, mas também a saúde emocional e espiritual.
A autoria apresenta histórias reais de pessoas que escolheram perdoar, mesmo em situações extremas de dor e sofrimento. Esses testemunhos encorajam o leitor a refletir sobre sua própria vida e a importância de perdoar aqueles que o magoaram.
O livro também apresenta passagens bíblicas que ilustram a importância do perdão na vida cristã, mostrando como Deus é misericordioso e perdoa os pecados daqueles que se arrependem. Vale destacar que em momento algum a autora enfatiza que o perdão é fácil, e sim, que é um processo que leva tempo e requer decisão, esforço e dedicação.
Essa escolha pode ser desafiadora, a maioria das vezes é, especialmente em situações de dor intensa e injustiça. No entanto, o argumento da autora é que, escolher o perdão é fundamental para experimentar a liberdade emocional e espiritual. Ao perdoar, podemos liberar o poder da cura em nossas próprias vidas e nas vidas das pessoas ao nosso redor.
Em Escolhendo o perdão, de Nancy DeMoss enfatiza que o perdão é uma escolha consciente e não um sentimento espontâneo. Isso significa que perdoar não é uma reação automática, mas uma ação deliberada que envolve a escolha de liberar a pessoa que nos feriu do nosso ressentimento, raiva e desejo de vingança.
O livro destaca que o perdão é um processo contínuo e pode ser necessário perdoar a mesma pessoa várias vezes. Isso não significa que esquecemos a dor que nos foi causada, mas que escolhemos não permitir que essa dor controle nossas emoções e decisões futuras. Em vez disso, podemos aprender a lidar com a dor de maneira mais saudável e positiva.
Em tópicos, podemos mencionar que o livro aborda os seguintes temas:
- O perdão é essencial para uma vida plena e saudável.
- A falta de perdão pode prejudicar não apenas as relações interpessoais, mas também a saúde emocional e espiritual.
- Perdoar não é fácil, mas é um processo que leva tempo e requer esforço e dedicação.
- O perdão não significa ignorar ou minimizar a dor causada por alguém, mas sim escolher liberar a pessoa de suas dívidas emocionais.
- O perdão é uma escolha, e não um sentimento, e pode ser uma ação contínua ao longo do tempo.
- Perdoar não significa esquecer, mas sim lembrar da experiência de forma saudável e aprender com ela.
- A falta de perdão pode criar raízes de amargura que podem afetar não apenas a pessoa ferida, mas também aqueles ao seu redor.
- Deus é misericordioso e perdoa os pecados daqueles que se arrependem, e como seus seguidores, devemos seguir seu exemplo perdoando os outros.
- Escolher o perdão pode trazer liberdade e cura emocional, enquanto escolher o ressentimento e a amargura pode levar a uma vida de prisão emocional e espiritual.
- Histórias reais de pessoas que escolheram perdoar podem inspirar e encorajar os leitores a refletirem sobre sua própria vida e a importância do perdão.

Além disso, há destaque para o tema de perdoar a si mesmo. A autora aponta que o perdão não se limita apenas a perdoar os outros, mas também a nós mesmos. Muitas vezes, carregamos culpa e vergonha por nossas próprias escolhas e ações passadas, o que pode afetar negativamente nossa autoestima e bem-estar emocional.
Perdoar a si mesmo envolve aceitar a responsabilidade por nossas próprias escolhas e ações e aprender com elas. É reconhecer que somos seres humanos imperfeitos e que todos cometemos erros. Isso significa deixar de lado a culpa e a vergonha e escolher nos perdoar pelo que fizemos ou deixamos de fazer.
Nancy ressalta que perdoar a si mesmo não significa justificar ou minimizar nossas ações, mas sim reconhecer nossas falhas e permitir que a cura e a transformação aconteçam em nossas vidas. É uma escolha consciente de não ficar preso ao passado, mas sim olhar para o futuro com esperança e otimismo.
Perdoar a si mesmo também significa aceitar o perdão de Deus e reconhecer que Ele nos ama e nos aceita, apesar de nossos erros e falhas. É aprender a confiar na graça e misericórdia de Deus e permitir que Ele nos ajude a superar nossos sentimentos de culpa e vergonha.
Porque quando não tratamos as mágoas, isso pode afetar nossas emoções, pensamentos e comportamentos de várias maneiras negativas. Algumas das consequências da falta de perdão em nossas vidas podem incluir:
- Amargura: quando guardamos mágoas por muito tempo, podemos nos tornar amargos em relação à vida e às pessoas ao nosso redor. Isso pode afetar nossos relacionamentos e nos tornar pessoas difíceis de conviver. A amargura entristece o espírito de Deus.
- Ressentimento: se permitirmos que as mágoas se transformem em ressentimento, podemos começar a nos sentir injustiçados e a culpar os outros por nossas dificuldades. Isso pode levar a conflitos desnecessários e afetar nossa capacidade de confiar nos outros.
- Depressão: guardar mágoas pode nos fazer sentir tristes e desanimados, e se não abordarmos esses sentimentos, podemos acabar desenvolvendo depressão.
- Ansiedade: a mágoa e o ressentimento também podem nos fazer sentir ansiosos e preocupados com o futuro, pois perdemos a capacidade de confiar nos outros e na vida em geral.
- Poder desenvolver vários distúrbios crônicos mentais, emocionais e físicos.
- Dificuldade de perdoar: quando guardamos mágoas, pode ser difícil perdoar as pessoas que nos magoaram. Isso pode nos impedir de seguir em frente e pode afetar negativamente nossa saúde emocional e espiritual.
- Essa atitude nos deixa frios e duros, tornando a convivência conosco difícil para as pessoas ao redor.
- Transforma-nos em pessoas negativas e críticas.
- Torna-nos resistentes ao plano e ao amor de Deus por nós.
- Cedo ou tarde, ela nos destrói, da mesma forma que um ácido corrói seu recipiente.
Para a autora, muitos dos distúrbios crônicos mentais, emocionais e físicos com as quais as pessoas lidam hoje em dia nascem da amargura e do rancor. Nem todos, é claro. Mas um conjunto cada vez maior de estudos começa a confirmar que a raiva e o ressentimento são responsáveis por vários problemas fisiológicos.
Emoções como amargura, raiva e hostilidade são associadas a aumento de pressão arterial, mudanças hormonais, deficiências do sistema imunológico e perda de memória. Emoções como amargura, raiva e hostilidade são associadas a aumento de pressão arterial, mudanças hormonais, deficiências do sistema imunológico e perda de memória.
Deus não criou nosso corpo para suportar o peso de conflitos não resolvidos e de amargura. Essas emoções aparecem até mesmo em nosso rosto. É incrível como nosso semblante revela sinais inconfundíveis de amargura e rancor.
Em casos de sintomas persistentes e inexplicáveis, creio que vale a pena pelo menos perguntar ao Senhor se ele está chamando minha atenção para algum rancor ou alguma amargura que talvez esteja causando problemas físicos, emocionais ou mentais desnecessários.
Portanto, é importante tratar as mágoas e buscar o perdão, para que possamos encontrar paz interior e nos relacionarmos de maneira saudável com as pessoas ao nosso redor.
Inclusive, a autora oferece algumas sugestões práticas que podem nos ajudar no processo de perdão:
- Reconhecer a dor: é importante reconhecer e validar a dor que sentimos quando alguém nos machuca. Isso não significa que devemos ficar presos à essa dor, mas sim permitir-nos senti-la e lidar com ela de forma saudável.
- Escolher perdoar: perdoar é uma escolha consciente que envolve liberar a pessoa que nos feriu do nosso ressentimento e raiva.
- Buscar ajuda: pode ser útil buscar ajuda de um conselheiro, profissional, amigo ou líder espiritual para processar a dor e ajudar no processo de perdão. Mas sempre busque por pessoas que mesmo que seja um amigo ou um conselheiro, precisa escolher pessoas que sejam bem-intencionadas. Alguém que não tem a intenção de ofender, nem de se intrometer e que seja temente a Deus que poderá ajudá-lo a proceder de modo seguro e apoiado às escrituras bíblicas.
- Orar: orar por aqueles que nos machucaram pode ajudar a liberar o ressentimento e a raiva. Isso pode ser desafiador no início, mas a oração pode ser uma ferramenta poderosa para alcançar a liberdade emocional e espiritual.
- Focar no presente e futuro: é importante lembrar que o perdão não significa esquecer o que aconteceu, mas sim escolher não ficar preso ao passado. Focar no presente e futuro pode ajudar a encontrar propósito e significado nas nossas vidas e a permitir que a cura e a transformação aconteçam.
É importante esses exercícios, pois a falta de perdão pode nos afastar de Deus e das pessoas. Quando nos recusamos a perdoar, estamos escolhendo viver com raiva, ressentimento e amargura, o que pode nos afastar de Deus e das pessoas.
O ressentimento e a amargura podem criar uma barreira entre nós e Deus. Isso ocorre porque essas emoções nos impedem de experimentar a graça e a misericórdia de Deus em nossas vidas. Em vez disso, nos mantêm presos em nossa própria dor e sofrimento, o que pode nos levar a sentir que Deus não se importa conosco.
Além disso, o ressentimento e a amargura também podem nos afastar das pessoas. Quando nos recusamos a perdoar, estamos escolhendo manter um muro entre nós e a pessoa que nos feriu. Isso pode afetar negativamente nossos relacionamentos no geral e nos impedir de experimentar a intimidade e a conexão que desejamos.
Por outro lado, quando escolhemos perdoar, estamos escolhendo seguir em frente e liberar a dor e o sofrimento que estamos carregando. Isso nos permite experimentar a graça e a misericórdia de Deus em nossas vidas e nos ajuda a nos reconectar com as pessoas ao nosso redor.
O poder de Deus é apresentado como uma força que é capaz de superar todas as coisas, incluindo nossas fraquezas e falhas. Quando reconhecemos que não podemos perdoar por conta própria, podemos pedir a Deus que nos ajude nesse processo. A Bíblia diz em Filipenses 4:13: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Isso significa que podemos confiar em Deus para nos ajudar a superar qualquer desafio ou dificuldade que enfrentamos.
O poder divino é a força sobrenatural de Deus que pode trazer cura, transformação e libertação em nossas vidas. É através do poder divino que somos capazes de perdoar e ser perdoados, e experimentar a liberdade emocional e espiritual.
Mesmo com o apoio de Deus e de conselheiros, Nancy destaca que em muitos casos o perdão poder ser realmente algo muito desafiador, e por isso, listamos alguns motivos pelos quais pode ser difícil perdoar ou escolher não perdoar:
- Feridas profundas: Quando alguém nos machuca profundamente, pode ser difícil perdoar. Sentimos uma grande dor emocional e queremos nos proteger dessa dor. O processo de perdoar pode parecer muito arriscado e nos deixar vulneráveis.
- Falta de entendimento: Muitas vezes, não entendemos o que é o perdão ou como perdoar. Isso pode levar a uma resistência em perdoar, porque não sabemos por onde começar ou como seguir em frente.
- Orgulho: Às vezes, nos recusamos a perdoar porque não queremos admitir que fomos machucados ou que somos vulneráveis. O orgulho pode nos impedir de perdoar e nos manter presos em nossa dor e amargura.
- Medo de perder o controle: Quando perdoamos, estamos abrindo mão do controle e entregando nossa dor e sofrimento a Deus. Isso pode ser assustador, pois pode parecer que estamos perdendo algo importante.
- Vingança: Em alguns casos, podemos escolher não perdoar porque queremos nos vingar da pessoa que nos feriu. Acreditamos que o perdão é uma forma de deixar essa pessoa “sair impune” e não queremos permitir isso. Do ponto de vista humano, esse é um raciocínio lógico. No entanto, nossa mente precisa ser renovada para pensar como Deus pensa. De acordo com a Palavra de Deus, os malfeitores receberão o que merecem. Mas não cabe a nós aplicar o castigo: “Amados, não vos vingueis a vós mesmos, mas dai lugar à ira de Deus, pois está escrito: A vingança é minha; eu retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).
Ao reconhecer essas barreiras para o perdão, podemos começar a superá-las e escolher perdoar. O livro de Nancy encoraja os leitores a escolherem a liberdade e a cura que vêm com o perdão, em vez de ficarem presos em sua dor e sofrimento.
Satanás sempre vence quando deixamos de perdoar. Quando nos recusamos a perdoar, ele tem oportunidade de levar vantagem sobre nós — de vencer as discussões em nossa mente, de conduzir nossos relacionamentos à maneira dele e de dessensibilizar nosso coração para a voz do Espírito.
Já Deus deseja usar as experiências dolorosas para nosso treinamento e amadurecimento espiritual. Elas fazem parte de seu propósito e plano eternos para nos moldar e conformar à imagem de Jesus, a fim de que ele seja glorificado por meio de nossa vida.
Se você é filho de Deus, o sofrimento pelo qual está passando, por mais errado, injusto ou cruel que seja ou tenha sino, será usado pela providência e pelas mãos habilidosas de Deus para conduzi-lo a um lugar bom — a um lugar mais profundo no coração do Pai.
Aquilo que você possivelmente considera uma injustiça da parte dele talvez seja, na verdade, a melhor coisa que poderia lhe acontecer.
Por isso, seguimos com a lista de destaque do que acontece conosco quando decidimos perdoar. Pois, acontecem várias mudanças positivas em nossas vidas, porque perdão e sentimentos agradáveis andam de mãos dadas:
- Liberdade emocional: Ao perdoar, nos libertamos da raiva, ressentimento e amargura que nos mantêm presos. Podemos experimentar uma sensação de paz e liberdade emocional.
- Curas emocionais e físicas: O perdão pode levar a curas emocionais e físicas. Quando deixamos de lado a amargura e a raiva, nosso corpo e nossa mente podem começar a se curar.
- Relacionamentos mais saudáveis: Quando perdoamos, podemos melhorar nossos relacionamentos. A amargura e o ressentimento podem levar a distanciamento e conflitos em nossos relacionamentos. Quando perdoamos, podemos cultivar relacionamentos mais saudáveis e positivos.
- Comunhão com Deus: Quando perdoamos, podemos nos aproximar mais de Deus. O perdão é um ato de obediência a Deus, e quando obedecemos a Ele, podemos experimentar mais da Sua presença e comunhão.
- Paz interior: O perdão pode levar a uma sensação de paz interior. Quando liberamos a raiva e a amargura, podemos experimentar uma paz profunda em nossas mentes e corações.
Em resumo, de acordo com a autora, uma das melhores maneiras de definir o perdão é como uma promessa, a promessa de nunca mais cobrar da pessoa o pecado que ela cometeu. Isto é, não o mencionar para ela, nem para Deus, nem para mais ninguém. É a decisão intencional de apagar esse pecado, pressionar a tecla de deletar e começar do zero. Com a promessa do perdão, renunciamos a nosso “direito” de castigar o ofensor ou de fazê-lo pagar, pois nada mais consta em seu registro. Há casos em que uma mulher vem falar comigo e comenta: “Perdoei meu marido”, ou: “Perdoei fulano ou sicrano”, e depois começa a desenrolar uma longa lista de todas as mágoas que essa pessoa lhe causou. Embora seja louvável sua capacidade de reconhecer o que precisa fazer, suas próprias palavras mostram que não perdoou verdadeira e plenamente, pois o perdão é uma promessa.
Precisamos estar sempre em busca da arte de perdoar, pois nossa fé é ativa. Só se torna viva e atraente quando os substantivos são transformados em verbos. Portanto, escolha perdoar! Não espere até sentir vontade ou entender como funciona. Em última análise, o perdão não é uma emoção. É um ato de sua vontade, um ato de fé. Não alimente a amargura por mais um dia sequer.
Deus deseja que você viva com o tipo de liberdade que irradia a luz e o amor divinos desde seu sorriso até a sola de seus pés.
Basicamente, o perdão é uma escolha consciente que envolve liberar a pessoa que nos feriu do nosso ressentimento e raiva. Embora possa ser desafiador, escolher o perdão é fundamental para experimentar a liberdade emocional e espiritual. É um processo contínuo que pode trazer cura e transformação em nossas vidas e nas vidas das pessoas ao nosso redor.