Livro: Não se apega, não
Autora: Isabela Freitas
Páginas: 256
Editora: Intrínseca
Sinopse: Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.
Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.
Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.
Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.
Olá, pessoas!! Como estão?
Por motivos pessoais não consegui postar no final de semana e nem programar nenhuma postagem…
Enfim, hoje vou resenhar um livro que infelizmente foi uma baita decepção, pelo menos para mim.
Eu super me interesse por esse livro, tanto pelo título, quanto pela capa. Sim, eu sou uma pessoa que julga o livro pela capa…. mas isso não vem ao caso.
Desde quando foi lançado eu estava querendo ler, depois que saiu o outro (que eu nem sei se um é continuação do outro ou não, se alguém souber, por favor me avise hehehe) eu pensei “esse livro desse ser realmente bom, um monte de gente está falando bem e agora saiu outro… preciso ler”. Eis que eu li em setembro e confesso que quase desisti da leitura. Tive que pedir incentivos de pessoas que leram para continuar.
No fim das contas eu terminei de ler e não tenho uma opinião totalmente formada sobre ele, mas ele me decepcionou muito.
O livro conta a história da Isabela, que eu ainda não descobri se conta o que realmente aconteceu na vida da autora, ou se usou seu próprio nome e inventou a narrativa. Uma mulher de 22 anos, que é totalmente insegura e que durante toda a sua breve vida vai trocando de namorado um atrás do outro, o que faz com que ela ache que a vida dela é ruim porque nenhum de seus relacionamentos dura.
A história começa quando a Isabela resolve terminar com o seu atual namorado, o Gustavo e decide que agora não terá namorados por um tempo. Acredito que o maior problema da personagem principal seja justamente o título do livro, como ela não se apega a nenhum namorado que tem (mesmo os que duraram anos), os relacionamentos com o tempo tendem a virar “fracassados”. E com isso ela pensa que deve ter algum problema, porque não consegue ter um namorado fixo.
Isabela tem dois melhores amigos, que pelo menos são mais maduros do que a personagem principal e estão sempre dando conselhos para o “filme da Isabela”, como eles chamam a vida dela.
Depois que ela termina com o Gustavo a história começa a se desenrolar, com partes engraçadas e outras bem chatinhas.

O livro tem umas passagens legais e uma ou outra frase engraçada, que faz com que a gente pense que o livro é legal, mas infelizmente logo em seguida ele volta a ser maçante e decepcionar em muitos pontos.
A narrativa é uma mistura de livro infanto juvenil com auto ajuda, não sei se a parte da auto ajuda foi proposital, ou se acabou soando assim sem querer, o que eu achei bem desnecessário, mesmo sendo um livro para adolescentes.
A leitura se torna cansativa em muitas partes, acabei perdendo a paciência com a personagem principal, mas tenho que confessar que deu para tirar umas frases legais da história como vocês vão ver no final da postagem.
Bom, resumindo, não recomendo a leitura, mesmo me cativando em poucos momentos não foi o suficiente para fazer com que eu gostasse do livro e recomendasse. Resolvi escrever sobre ele porque eu gostaria de ter visto uma resenha que falasse sobre esses pequenos detalhes que teriam, talvez, feito com que eu não lesse o livro.
Fiquei na dúvida se escreveria sobre ele, pois às vezes fica meio chato falar de algo que a gente não gostou, né? Mas penso que assim como eu, talvez outras pessoas gostem de ver a opinião de alguém que não tenha gostado.
Não tenho a intenção de ler o outro, pelo menos por enquanto (provavelmente nunca lerei mesmo hahaha).
Atualmente esse livro virou uma série da Rede Globo e fiquei triste. Existem tantos livros sensacionais por aí que eles não dão valor e transformaram esse que na minha opinião não agrega nada na vida de ninguém em série….
Enfim, vou parar de falar mal do livro kkkk.
Passagens que eu gostei do livro:
Não adianta tentar segurar as pessoas na nossa vida. Se elas precisam ir, deixe que se vão. O que for de verdade, volta. Se você vai querer de volta, bem, isso a gente não tem como saber, né?
Desistir do outro não é fracassar. É ter a consciência de que algumas pessoas simplesmente não valem o seu esforço. Se não há reciprocidade não é amor. É insistência.
Sorrisos são sempre bem-vindos. Mesmo que dados por um desconhecido na rua.
O mundo gira. Nenhuma tristeza é tão eterna que não deixe um espacinho para a felicidade.
Ter a urgência de ser feliz te impede de ser realmente feliz. Deixe que a vida aconteça, porque ela acontece quando estamos distraídos demais para planejá-la…
A verdade é que mulheres vivem em um conto de fadas que não existe. Que nunca existiu. Que está ultrapassado e fora de moda. Ah, me esqueci de dizer que as mulheres tendem a ter uma fé inabalável. Acreditam até o fim, e se o fim chega por que não começar de novo? E elas acreditam, sonham e se agarram a esperanças, até o momento em que ele aparece.
Eu sempre fui uma garota-contos-de-fada. Gosto de chamar de garota-contos-de-fadas todas aquelas que acreditam no melhor das pessoas. Não que eu creia em príncipes, unicórnios e muito menos em “felizes para sempre” (por mais que eu queira que tudo isso exista!). Mas eu gosto de ver o melhor que cada pessoa tem dentro de si. E isso me fez esperar demais de rapazes que não me davam tudo o que eu queria, tudo o que eu esperava, sonhava e imaginava.
Eu não sei o que quero ou espero da vida. Sinto-me como se estivesse sempre perdida, cega, e sem saber que direção seguir.
Mas nunca é tarde demais para tirar da sua vida pessoas que só fazem figuração. Pessoas que nunca participam das cenas principais, nunca participam dos seus melhores sorrisos, das lágrimas mais sinceras, dos gritos que libertam. Tenha a seu lado somente aqueles que tornarão o seu filme inesquecível e único. Não insista em dar oportunidade àqueles que já tiveram inúmeras chances e as desperdiçaram todas as vezes. Chances não devem ser jogadas no lixo como se fossem descartáveis. Para os capazes, apenas uma chance basta.
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